quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Novas descobertas...


É importante que o artista esteja aberto para novas descobertas e que não se torne um ser humano limitado em suas próprias crenças.
O mais belo se encontra muitas vezes no nosso mais profundo horror.
Na hora que me debruço diante de um novo texto dramaturgico, me deparo com milhões de questões humanas e animais, pois somos sim, esse misto de razão e instinto que move a vida.
A técnica é uma grande aliada nessa hora de dúvida, mas muitas vezes é também um obstáculo para a criação de um novo texto. Temos que encontrar um ponto de equilibrio para conseguir realizar um bom trabalho.
A palavra no texto dramaturgico é ação e reação, ela não tem sentido se não causar esse impulso interativo no ator e no público. É o texto feito para ser encenado e não apenas lido.
Encontramos diversas maneiras para recriar o nosso mundo no palco e isso exige esforço, trabalho e dedicação, não apenas talento.
Quando conseguimos como autores visualizar a cena a ser escrita com riqueza de detalhes, se torna mais fácil o sucesso cênico da mesma, pois conseguimos transformar em palavras as ações. e assim se torna fácil transpor as ações para o palco.
Os diálogos devem conter a inconstância da personalidade humana, com suas alterações e surpresas, tentar fugir do caricato e dar ao personagem características que o torne único. Assim como nós homens somos seres únicos o personagem também deve ser.
É com satisfação que devemos nos entregar a arte de criar, correndo atrás do que é melhor e dando a sociedade um contribuição positiva, se preocupando com o que nossa arte pode oferecer para a humanidade.
O artista é o grande trabalhador da última hora, ele sempre acredita na sua criação e muitas vezes não pede nada em troca. Mas devemos ter a responsabilidade de saber o que estamos fazendo para que possamos ser respeitados.

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